segunda-feira, 5 de julho de 2010

The Kooks - She Moves on Her Own Way


O tal do indie rock traz polêmica. Penso que já falei isso aqui antes, mas vale o replay. Que raios é esse tal movimento indie que tanto se expandiu na última década?
Originalmente, designava qualquer banda que produzisse o próprio cd de maneira independente. Mas todo mundo sabe hoje que esse conceito caiu, eu mesmo não saberia dizer quais das bandas que já citei aqui realmente gravaram um álbum sem nenhum tipo de contrato com gravadoras e produtoras. Provavelmente, nenhuma. Mas são indies, sim, de cabo à rabo, indies.
A verdade é que hoje o indie é um gênero musical, um rótulo, diria mais, um estilo. Sim, você pode se vestir de maneira indie, pode agir de maneira indie, pode falar como um indie. Um estilo, não é mesmo? Eu poderia me esforçar para tentar caracterizar para vocês essa maneira de agir como um indie, as roupas que um indie usam, etc., mas como minha área é música (e não moda, rs), ou tentar falar para vocês qual minha visão de algo indie e genérico.
Primeiro, vou deixar claro que tenho consciência que duas bandas consideradas indies podem ter sonoridade opostas. Por exemplo, Sigur Rós e Fleet Foxes. São indies, mas Sigur Rós é experimental e post-rock, já Fleet Foxes se encontra na área Folk. Então, quando digo Indie Genérico é aquele som que é simplesmente indie, sem outros rótulos.
Falo de um violão agitado que tenta colocar todo mundo pra dançar, enquanto o vocal da banda é despretensioso e segue a música na alegria, na melancolia, no ritmo que for. Falo de uma guitarra especial, diferente daquela do rock n' roll com solos animais que deixavam todos enlouquecidos. A guitarra indie acompanha a música, criando todo o plano de fundo da canção com simplicidade e eficiência, tendo seus momentos de destaque e uma humilde omissão para que os outros instrumentos tomem a frente e se destaquem também. Falo de um clima leve, não tão leve quanto o folk, mas algo que longe de te inspirar uma revolta a ponto de você tentar quebrar seu quarto. É algo gostoso de se ouvir, e diferente da opinião de muita gente, canções com profundidade!
Por fim, a tradução de tudo o que eu falei está com SHE MOVES ON HER OWN WAY, a música-título de nosso post. Se ainda não entendeu, dê um play no vídeo e entenda, na prática, o que é o indie rock nos anos atuais.

ps: Segundo o G.analytics, The Kooks é a segunda banda que mais atrai visitantes para o meu blog, perdendo para Radiohead. Bacana isso, mostra que o público deles no Brasil só está crescendo. :)

16 comentários:

Angélica Nunes disse...

já já passo e comento direito!

Ganhei outro selo! Adivinha quem ganha OUTRO SELO??
http://blogkawai2.blogspot.com/2010/07/1-selinho-naodois-maas-um-repetido-xd.html

Anônimo disse...

The kooks meus queridinhos,rs. Mais em relação ao post.falar de generos musicais é sempre dificil,principalmente se tratando de indie,acho que hoje é dia está tudo muito misturado,e banalizado,sem uma linha certa a seguir.Muito legal teu blog Bjs ;*

Franciele Valadão disse...

Gostei da musica.

Tania Montandon disse...

Bem interessante, parece que andam misturando estilos e formando mixers que às vezes até dá certo. Eu não conhecia bem esse estilo, já escutei mas nem sabia classificá-lo, obrigada pela inform,açao

beijo

Unknown disse...

Olá, apesar de não fazer meu estilo musical, percebi se tratar de música de qualidade.
Parabéns pelo blog, abraço!

www.priscilainfashionland.blogspot.com

jreceitas disse...

Gostei do vídeo , achei legal

:)

sua namorada... disse...

"I love her because she moves on her own waaaay"
o cara q eu disse q ouvi q parece the kooks é o Dawin Deez, muuuuuuuuuuuuuuuuito bom, descreve tudo isso q vc falou no seu post!
:D

beiijo na sua baligaa
te amo.

Daniel Silva disse...

e aí, garotinho. faz um tempo que não venho aqui.. e vejo que as coisas não mudaram. você continua falando de indie e do the kooks. hehehe

brincadeiras a parte, acho uma babaquice essa coisa de querer rotular tudo o que é tipo de música, banda. e esse tal de indie é um dos rótulos mais nada a ver que já inventaram.

abraço

Higor disse...

Eu acho engraçado essa coisa de rótulos hoje em dia que tudo é tão misturado.Mas é uma necessidade de todos pra qualificar determinadas bandas e tal,eu venho preferindo adjetivar bandas quando quero explicar o som,falando de suas influências e etc.Enfim,essa música é bem massinha e the kooks é uma banda super interessante.
Abraços! \o/

Luizmetalico disse...

Bom blog..
Super interessante..
Se puder de uma passada no
meu tbem!!

Ítalo Richard disse...

Grande Gabriel,
Rótulos já foram importantes para formação de gosto, da crítica e classificação nas prateleiras de disco, mas como tudo hoje é influência disso e daquilo, fica meio complicado fazer definições. Mas tá claro no som e no estilo da banda em questão o "quê" de Indie, aquela coisa despretensiosa, livre e leve, que você mesmo descreveu tão bem. Acho esse tipo de banda interessante exatamente por essas razões, dá a impressão que elas tocam primeiramente pelo prazer próprio, ou seja, de estar fazendo ali algo sem muito compromisso, sem arranjos mirabolantes,(o que não quer dizer que resulte em algo ruim), para depois proporcionar esse prazer ao público. Em relação ao The Kooks achei bacana o som, apenas bacana.

Grande abraço.
o post sobre a Tropicália está lá no Todos os Ouvidos.

http://todososouvidos.blogspot.com/

Lane disse...

Bom,rotulado ou não rotulado...
Adoro o ritmo do que se diz que é indie de atualmente.^^

Ingrid Ellen disse...

Vi o comentário que você deixou no meu blog, e fiquei muito feliz... Obrigada!
Adorei seu blog, e te desejo sucesso! Parabéns! :)
Estou te seguindo.
Abraço.

Daniel Silva disse...

tem que postar mais, gabriel! 3 vezes por semana no mínimo! hehehe

abraço

Lolita disse...

Bacana, bacana. Uma pena que hoje o nosso indie tem virado restart.

Anônimo disse...

The Kooks é excelente tem uma grande diferença deles para por exemplo o restart que é considerado ainda parte do indie nacional.

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