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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Coldplay - Yellow


Look how they shine for yoooooooou....

Da última vez que falei de Coldplay discuti sobre um certo dilema, ou as pessoas amam ou odeiam Coldplay. Até que fui bem surpreendido por um bom número de quem dizia ser indiferente, e entre amar e odiar, mais pessoas ficaram do lado positivo pra banda de Chris Martin. Apesar de ter sido o post mais comentado e um dos mais visualizados do blog (o "mais-mais" é First Time, do Lifehouse), hoje não vamos falar sobre esse assunto e vamos retomar o primeiro post, aonde eu falei sobre a origem do Coldplay, e a primeira música do primeiro álbum. Caso alguém tenha lido, deve lembrar que eu falei sobre como Coldplay produzia canções incrivelmente simples e ótimas. Tentando seguir uma cronologia para a banda, hoje vamos comentar sobre o primeiro hit deles, a querida YELLOW.
Segundo single da história do Coldplay (seguido de Shiver), Yellow tem força até hoje. Nos shows da banda, costuma ser um ponto alto, um pouco por causa das bolas infláveis que são liberadas no meio do público, mas muito porque é uma canção marcante. Seguindo a linha do post sobre o Don't Panic, Yellow também é extremamente simplista; a letra é a básica de amor: "as estrelas brilham para você", "eu escrevi essa canção para você", "você sabe que eu te amo muito", [...]. Para muitos é um ponto negativo, uma falta de originalidade, um motivo para crítica. Mas na minha concepção, às vezes quando abrimos nossos sentimentos para quem nós gostamos, podemos até enfeitar, falar palavras bonitas, criar metáforas, mas tudo o que queremos dizer é "por você eu daria minha vida", e esse é o ponto de Chris Martin, deixar de lado qualquer subliminaridade e dizer "eu gosto de você". Ponto.

Yellow tem uma base acústica de um violão que introduz a música e cresce em momentos chaves, enquanto uma guitarra surge para dar um fôlego na música que tem energia, vida própria e potencial trilha para um bobo-apaixonado. Por que se chama Yellow? As teorias são muitas, mas se vale o que o compositor falou, quando estava criando a música Chris encontrou uma lista telefônica no estúdio chamada "Yellow Pages" e resolveu roubar a palavra para a composição. Ainda disse que a canção poderia se chamar até mesmo "Playboy", caso fosse essa a revista que tivesse encontrado.
Eu pagaria pra ver.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Coldplay - What If


Coldplay: AME ou ODEIE.

Essa é a situação atual da banda Coldplay, pelo menos no Brasil: de um lado, fãs apaixonados que os defendem com unhas e dentes, e de outro, pessoas que enchem o Coldplay de críticas até o pescoço. Raramente você encontra alguém que diga "por mim tanto faz, sou indiferente ao som deles". Ou Coldplay é emocionante ou é monótono. Ou são talentosos ou são enjoativos. Ou tem músicas lindas ou tem músicas patéticas. A questão é, como uma banda consegue dividir tanto a opinião de quem a ouve para chegar nessa relação entre extremos de amor e ódio?
Para tentar analisar essa situação, temos que voltar ao passado, na época que Coldplay não era ainda uma banda de estádio ou arena. Quando surgiu por volta dos anos 2000 com seu debut "Parachutes" (com músicas excelentes como "Don't Panic"), a banda foi alvo de inúmeras comparações com outras bandas já existentes. Entre elas, Radiohead, e seus fãs não deram chance à ideia de uma possível banda que estava imitando Radiohead estar ganhando espaço no cenário musical. A raiva que se criou naquela época prevalece até hoje, e são raros àqueles que curtem a banda de Thom Yorke e gostam de Coldplay também. É bem provável que essas comparações do passado seja um dos motivos para muitas pessoas do presente não gostarem de Coldplay.
Outro motivo provável é que, infelizmente, muitas pessoas tem um certo preconceito com bandas que fazem canções, como podemos dizer... melosas demais! Não, Coldplay não é apenas "The Scientist" e outras músicas mais melancólicas que todo mundo conhece, mas essas canções que fizeram a fama deles, e por isso são caracterizados por elas. Injusto ou não, a verdade é que o argumento de muita gente para dizer que Coldplay é ruim é que eles fazem canções para pessoas delicadas, sendo bem eufemista.
Enfim, a popularização da banda acabou trazendo uma nova renca de odiadores. Não irei falar sobre síndrome de underground, não hoje, mas todos sabem que existem MUITAS pessoas que, por auto-afirmação ou pseudo-personalidade, criticam bandas boas apenas pelo fato delas serem mais populares. Coldplay se popularizou no mundo com o último álbum, o VIVA LA VIDA, e no Brasil também, após ser trilha de novelas, de seriados, enfim.
Agora, quer um bom argumento para entender o por quê de Coldplay ter incontáveis fãs e admiradores de seu trabalho? É simples. Essas pessoas superaram qualquer comparação sem sentido, desataram-se de preconceitos, não enxergaram a popularidade como um atributo ruim à banda, e enfim se deixaram levar por músicas maravilhosas, como WHAT IF, a música-título de hoje.
Agora eu quero saber a opinião daqueles que acompanham / visitam o blog, com seus argumentos pessoais, é claro: Vocês amam ou odeiam Coldplay?

ps: eu gostaria, sinceramente, de conhecer a pessoa que todo dia entra no meu blog pelo google através das palavras chaves "comentários acerca da música karma police dos radiohead"! Por favor, apresente-se nos comentários! hahaha

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Coldplay - Don't Panic


A primeira música do primeiro álbum! Talvez não seja a primeira música produzida, nem a primeira tocada ao vivo, no entanto, é uma das músicas mais importantes da carreira musical de uma boa banda. Muitas vezes, a primeira música tenta retratar uma identidade para essa banda, além de ser um elemento de atração convidativa para aqueles que ouvem pela primeira vez o som produzido no álbum. Todos sabem o poder que uma porta de entrada bonita e elegante tem ao atrair pessoas a um recinto.
Exemplificando, Guns n’ Roses teve como sua primeira música de seu primeiro álbum a famosíssima Welcome To The Jungle. De alguma forma, essa música retrata como a banda de Axl e Slash pretendia encarar o mundo da música em sua carreira, com guitarras pesadas, gritos agudos, solos maravilhosos.
No entanto, para mim, o maior exemplo de música de abertura seria aquela da banda COLDPLAY, a bem sucedida DON’T PANIC. Do premiado álbum de estréia PARACHUTES, os britânicos do Coldplay trouxeram um som que se opõe àquela forte estréia do supracitado Guns n’ Roses, considerando que Don’t Panic conta com uma guitarra apenas para criar um som de base no início da canção.
Um leve violão, um teclado de apoio e a voz de Chris Martin. Foram os elementos que o Coldplay resolveu usar para trazer ao mundo a música de abertura de Parachutes, que em minha opinião, ainda é o melhor álbum deles. Outros singles desse álbum ganharam mais destaques em rádios e televisões, como Yellow e Trouble, isso é um fato, mas Don’t Panic cumpriu com sua função de retratar um pouco do que seria o Coldplay: músicas calmas, muitas vezes tristes, letras aparentemente superficiais, mas que podem ter significados fortes para pessoas que se identificam com o som, batidas gostosas e viciantes.
Talvez simplicidade seja a palavra que resuma essa música, que originalmente se chamava apenas Panic. Os poucos instrumentos usados, e a letra da mesma deixam isso claro. Seu refrão é embalado pro Chris Martin dizendo “nós vivemos em um belo mundo”, enquanto os outros versos retratam um mundo acabado. Simples, não?
Por fim, se a entrada é um ponto importante para atrair pessoas a um recinto, Coldplay conseguiu com pouca poluição atrair milhões de fãs para sua casa, e pode não ser exatamente porque conseguiu uma boa música de abertura (já que futuros singles se tornaram hits fenomenais ouvidos no mundo todo), mas com certeza para aqueles que gostam de conhecer origens e músicas iniciais de uma banda (como eu), não irão se decepcionar com o nascimento de Coldplay.