Dizem por aí que as músicas mais chatas e irritantes são aquelas que grudam na cabeça. Eu discordo. Talvez seja verdade que muitas músicas consideradas ruins infelizmente ocupam às vezes um espaço em nossa mente, enquanto lutamos para expulsá-las cantando o refrão de boas músicas na tentativa de substituir Claudia Leite por Guns N’ Roses. No entanto, muita música boa parece ter chiclete em sua composição, grudam em nossas línguas e se repetem por semanas em nosso mp3 mental.
Se há alguma fórmula para uma música se instalar no nosso cérebro por muito tempo, essa eu não sei, mas parece que a banda americana de indie rock COLD WAR KIDS sabe e abusa dessa fórmula. Com seu álbum de estréia ROBBERS & COWARDS, a banda apresentou ao mundo em 2006 uma obra lotada com essas músicas que grudam e monopolizam suas cantorias mentais, e com uma vantagem incrível: as músicas são excelentes!
HOSPITAL BEDS, o segundo single do álbum, é uma prova que Cold War Kids produz músicas com genialidade e a tal fórmula chiclete. Talvez o segredo esteja no ritmo das músicas, sempre marcantes em cada canção da banda, que são assimilados com facilidade pelo ouvinte. Consistem na repetição de um som criado por instrumentos que variam de canção a canção, que se mostram presentes em toda a música. No caso de Hospital Beds, a música é marcada pelo teclado. O mesmo que inicia a canção é uma marca para toda ela, cria todo o clima soturno para a melodia, acompanhado pela voz diferente e ao mesmo tempo bem aceita do vocalista Nathan Willett.
Na letra de Hospital Beds, temos uma persona desesperançosa que descreve em poucas palavras e algumas metáforas como é estar em uma cama de hospital. Pode parecer um tanto doentio uma música sobre essa situação, no entanto a espontaneidade de Cold War Kids permite que eles façam música de diversos assuntos com originalidade.
Talvez as músicas de Cold War Kids não grudem em nossas cabeças devido a alguma fórmula que resulte nisso. Talvez as músicas sejam apenas boas o suficiente para que a gente grude nelas, cantando por repetidos dias refrões como o de Hospital Beds.
“Put out the fire boys, don’t stop, don’t stop”.
Se há alguma fórmula para uma música se instalar no nosso cérebro por muito tempo, essa eu não sei, mas parece que a banda americana de indie rock COLD WAR KIDS sabe e abusa dessa fórmula. Com seu álbum de estréia ROBBERS & COWARDS, a banda apresentou ao mundo em 2006 uma obra lotada com essas músicas que grudam e monopolizam suas cantorias mentais, e com uma vantagem incrível: as músicas são excelentes!
HOSPITAL BEDS, o segundo single do álbum, é uma prova que Cold War Kids produz músicas com genialidade e a tal fórmula chiclete. Talvez o segredo esteja no ritmo das músicas, sempre marcantes em cada canção da banda, que são assimilados com facilidade pelo ouvinte. Consistem na repetição de um som criado por instrumentos que variam de canção a canção, que se mostram presentes em toda a música. No caso de Hospital Beds, a música é marcada pelo teclado. O mesmo que inicia a canção é uma marca para toda ela, cria todo o clima soturno para a melodia, acompanhado pela voz diferente e ao mesmo tempo bem aceita do vocalista Nathan Willett.
Na letra de Hospital Beds, temos uma persona desesperançosa que descreve em poucas palavras e algumas metáforas como é estar em uma cama de hospital. Pode parecer um tanto doentio uma música sobre essa situação, no entanto a espontaneidade de Cold War Kids permite que eles façam música de diversos assuntos com originalidade.
Talvez as músicas de Cold War Kids não grudem em nossas cabeças devido a alguma fórmula que resulte nisso. Talvez as músicas sejam apenas boas o suficiente para que a gente grude nelas, cantando por repetidos dias refrões como o de Hospital Beds.
“Put out the fire boys, don’t stop, don’t stop”.